10/06/2016

Sessão Nostalgia: Poltergeist! - João F.


   Fala, meu povo. Bem, estamos de volta com o quadro Sessão Nostalgia, com um filme de terror que deixou sua marca, lá nos anos 80. Assustou bastante. Mas, o que é mais intrigante do que a história do filme, são os fatos que ocorreram durante e após as filmagens. Lançado em 1982, sendo dirigido por Tobe Hopper (O massacre da serra elétrica – 1974), o filme Poltergeist – O fenômeno fez tanto sucesso que ganhou mais duas sequências, lançadas respectivamente em 1986 e 1988, além de um remake lançado no ano passado


OBS: Para os que nunca assistiram aos três filmes originais, sugiro que tomem cuidado, pois este Sessão Nostalgia contém SPOILERS!


  Quem nunca assistiu a esse filme, não sabe o que está perdendo! Trata-se de um clássico do terror, chegando até mesmo a ser um pouco família. Você pode não ter assistido ao longa, mas com toda certeza já ouviu falar dele. Deixa eu te lembrar a história do primeiro filme.  A família Freeling (O casal Steve e Diane, e os filhos Dana, Robbie e Carol Anne) se muda para uma casa em um bairro famoso da cidade onde vivem. Tudo seria perfeito, até que coisas do nível mais alto de bizarrice acontecem: Móveis começam a se mover sozinhos, assim como barulhos estranhos começam a surgir. A bendita árvore em frente à casa parece ganhar vida também, mas isso não é o pior de tudo.
   O que mais intriga é o fato de a caçula da família, Carol Anne Freeling (Heather O’Rourke) ter se “comunicado” com fantasmas através da televisão, quando o objeto teve uma falha de sinal. Inicialmente, as manifestações são leves, até que Carol Anne misteriosamente desaparece no armário de seu quarto. O mais estranho ainda: Sua família consegue se comunicar com ela através da televisão, onde a voz da menina pode ser ouvida, pedindo socorro.



  Bizarro, não é mesmo? Há cenas que até hoje ficam na memória de quem assistiu ao filme. Tomo como exemplo a cena do irmão do meio de Carol Anne, Robbie, quando este é “sufocado” pelo palhaço de brinquedo que tanto o apavorava. Não tem como esquecer um palhaço do capeta daqueles. O garoto consegue se livrar do brinquedo, mas a cena não sai da cabeça. Há relatos de que o ator Oliver Robbins, intérprete do guri, realmente estava sendo sufocado pelo boneco, durante as filmagens. Trate isso apenas como um rumor, mas isso não foi nem de longe a única bizarrice que aconteceu com o elenco dos três filmes. Apesar disso tudo, a última cena do filme pode servir de alívio cômico. (xD)


  O segundo filme (Poltergeist – O outro lado) mostra um recomeço para a família, que está vivendo na casa de parentes distantes. Porém, há uma grande ausência: A irmã mais velha de Carol Anne, Dana Freeling, não está no filme. Bem, a atriz que a interpretou, Dominique Dunne, faleceu em 1982, com apenas 22 anos. Ela estava em coma, após ter sido estrangulada pelo ex-namorado, que aparentemente estava insatisfeito com o fim do namoro. É nesse filme que somos apresentados ao Reverendo Henry Kane (interpretado por Julian Beck neste filme), o grande obstáculo para a família, pois ele é a Besta. Para vencê-lo, a família precisa provar que o seu amor pela filha mais nova é mais forte do que qualquer coisa. É nesse momento que entra o sentido familiar em todos os momentos.
  Porém, o segundo filme não é tão lembrado quanto o primeiro, e muito menos o terceiro e último filme (Poltergeist – O capítulo final), que foi muito abaixo das expectativas. Neste aqui, somente três personagens retornam: a própria Carol Anne, o diabólico Kane e Tangina Barrons (Zelda Rubinstein, que veio a falecer em 2010), a médium que sempre ajudou a família da garota com os fantasmas. Nancy Allen, que na época tinha feito sucesso com Robocop – O policial do futuro (1987), interpreta a tia de Carol Anne, que tem certa rejeição pela sobrinha, devido aos acontecimentos que envolveram os espíritos. Porém, há um fato que marcou este filme definitivamente: A morte da atriz-mirim Heather O’Rourke, enquanto o filme ainda estava em processo de pós-produção.



  Ela tinha apenas 12 anos de idade quando veio a falecer, devido à um erro médico, onde ela se submeteu a uma operação de emergência para curá-la de uma doença que, na verdade, ela nunca teve. O que ela possuía podia ser resolvido com uma simples cirurgia. Poltergeist – O capítulo final foi dedicado em sua memória, como pode ser visto durante os créditos finais. Todos podem ver que neste filme, ela se encontra com bochechas maiores do que o normal, por exemplo. Isso foi um sintoma da doença que ela sofria, desde 1987, quando foi diagnosticada. Seu corpo foi sepultado no mesmo cemitério em que sua colega de trabalho Dominique Dunne foi enterrada, anos antes.


   No primeiro filme, as manifestações demoníacas ocorrem por conta de um terrível segredo: a casa foi construída sobre um antigo cemitério, o qual foi removido antes da construção. O grande problema? As lápides foram removidas, mas não os corpos. Dizem por aí que a produção utilizou corpos de verdade para as filmagens, o que colaborou para uma má sorte com os membros do elenco. Trate isso apenas como rumor, mas que foi estranho, isso foi.

   Vou citar mais um nome que pode fazer com que vocês fiquem mais curiosos ainda para conferir o material: Steven Spielberg. É isso aí! O cara roteirizou e produziu o primeiro filme, que contou com efeitos especiais inovadores para a época, chegando até a ser indicado ao Oscar. Vale a pena conferir.

   Portanto, tratam-se de filmes que são essenciais especialmente aos fãs de filmes de terror. Um clássico imperdível, que conta com uma trilha sonora que também foi indicada ao Oscar. Afinal, o que é um filme de terror sem trilha sonora? 

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João Ferreira: O João sempre foi fanático por cinema. Heróis, suspense e História são as suas maiores paixões. Sempre ligado no mundo das telonas, é responsável pela parte crítica e reviews do universo cinematográfico do NerdSpeaking, além de apontar as suas curiosas diversidades. João Ferreira também é muito bem informado sobre o universo do terror, acompanhando sempre tudo o que é de novo nele, tanto em séries quanto em filmes. Desde muito novo, assistia grandes clássicos do mundo da Nerdice, o que o influenciou bastante para ser o nerd que é hoje!

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