OBS: Para os que nunca
assistiram aos três filmes originais, sugiro que tomem cuidado, pois este Sessão Nostalgia contém SPOILERS!
Quem nunca assistiu a esse filme, não sabe o
que está perdendo! Trata-se de um clássico do terror, chegando até mesmo a ser
um pouco família. Você pode não ter assistido ao longa, mas com toda certeza já
ouviu falar dele. Deixa eu te lembrar a história do primeiro filme. A família Freeling (O casal Steve e Diane, e
os filhos Dana, Robbie e Carol Anne) se muda para uma casa em um bairro famoso
da cidade onde vivem. Tudo seria perfeito, até que coisas do nível mais alto de
bizarrice acontecem: Móveis começam a se mover sozinhos, assim como barulhos
estranhos começam a surgir. A bendita árvore em frente à casa parece ganhar vida
também, mas isso não é o pior de tudo.
O que
mais intriga é o fato de a caçula da família, Carol Anne Freeling (Heather
O’Rourke) ter se “comunicado” com fantasmas através da televisão, quando o
objeto teve uma falha de sinal. Inicialmente, as manifestações são leves, até
que Carol Anne misteriosamente desaparece no armário de seu quarto. O mais
estranho ainda: Sua família consegue se comunicar com ela através da televisão,
onde a voz da menina pode ser ouvida, pedindo socorro.
Bizarro, não é mesmo? Há cenas que até hoje
ficam na memória de quem assistiu ao filme. Tomo como exemplo a cena do irmão
do meio de Carol Anne, Robbie, quando este é “sufocado” pelo palhaço de
brinquedo que tanto o apavorava. Não tem como esquecer um palhaço do capeta
daqueles. O garoto consegue se livrar do brinquedo, mas a cena não sai da
cabeça. Há relatos de que o ator Oliver Robbins, intérprete do guri, realmente
estava sendo sufocado pelo boneco, durante as filmagens. Trate isso apenas como
um rumor, mas isso não foi nem de longe a única bizarrice que aconteceu com o
elenco dos três filmes. Apesar disso tudo, a última cena do filme pode servir
de alívio cômico. (xD)
O segundo filme (Poltergeist – O outro lado)
mostra um recomeço para a família, que está vivendo na casa de parentes
distantes. Porém, há uma grande ausência: A irmã mais velha de Carol Anne, Dana
Freeling, não está no filme. Bem, a atriz que a interpretou, Dominique Dunne,
faleceu em 1982, com apenas 22 anos. Ela estava em coma, após ter sido
estrangulada pelo ex-namorado, que aparentemente estava insatisfeito com o fim
do namoro. É nesse filme que somos apresentados ao Reverendo Henry Kane
(interpretado por Julian Beck neste filme), o grande obstáculo para a família,
pois ele é a Besta. Para vencê-lo, a família precisa provar que o seu amor pela
filha mais nova é mais forte do que qualquer coisa. É nesse momento que entra o
sentido familiar em todos os momentos.
Porém, o segundo filme não é tão lembrado
quanto o primeiro, e muito menos o terceiro e último filme (Poltergeist – O
capítulo final), que foi muito abaixo das expectativas. Neste aqui, somente
três personagens retornam: a própria Carol Anne, o diabólico Kane e Tangina
Barrons (Zelda Rubinstein, que veio a falecer em 2010), a médium que sempre
ajudou a família da garota com os fantasmas. Nancy Allen, que na época tinha
feito sucesso com Robocop – O policial do
futuro (1987), interpreta a tia de Carol Anne, que tem certa rejeição pela
sobrinha, devido aos acontecimentos que envolveram os espíritos. Porém, há um
fato que marcou este filme definitivamente: A morte da atriz-mirim Heather O’Rourke,
enquanto o filme ainda estava em processo de pós-produção.
Ela tinha apenas 12 anos de idade quando veio
a falecer, devido à um erro médico, onde ela se submeteu a uma operação de
emergência para curá-la de uma doença que, na verdade, ela nunca teve. O que
ela possuía podia ser resolvido com uma simples cirurgia. Poltergeist – O capítulo final foi dedicado em sua memória, como
pode ser visto durante os créditos finais. Todos podem ver que neste filme, ela
se encontra com bochechas maiores do que o normal, por exemplo. Isso foi um
sintoma da doença que ela sofria, desde 1987, quando foi diagnosticada. Seu
corpo foi sepultado no mesmo cemitério em que sua colega de trabalho Dominique
Dunne foi enterrada, anos antes.
No primeiro filme, as manifestações
demoníacas ocorrem por conta de um terrível segredo: a casa foi construída
sobre um antigo cemitério, o qual foi removido antes da construção. O grande
problema? As lápides foram removidas, mas não os corpos. Dizem por aí que a
produção utilizou corpos de verdade para as filmagens, o que colaborou para uma
má sorte com os membros do elenco. Trate isso apenas como rumor, mas que foi
estranho, isso foi.
Vou citar mais um nome que pode fazer com
que vocês fiquem mais curiosos ainda para conferir o material: Steven
Spielberg. É isso aí! O cara roteirizou e produziu o primeiro filme, que contou
com efeitos especiais inovadores para a época, chegando até a ser indicado ao
Oscar. Vale a pena conferir.
Portanto, tratam-se de filmes que são
essenciais especialmente aos fãs de filmes de terror. Um clássico imperdível,
que conta com uma trilha sonora que também foi indicada ao Oscar. Afinal, o que
é um filme de terror sem trilha sonora?
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João Ferreira: O João sempre foi fanático por cinema. Heróis, suspense e História são as suas maiores paixões. Sempre ligado no mundo das telonas, é responsável pela parte crítica e reviews do universo cinematográfico do NerdSpeaking, além de apontar as suas curiosas diversidades. João Ferreira também é muito bem informado sobre o universo do terror, acompanhando sempre tudo o que é de novo nele, tanto em séries quanto em filmes. Desde muito novo, assistia grandes clássicos do mundo da Nerdice, o que o influenciou bastante para ser o nerd que é hoje!Game preferido: Dragon Ball Z Budokai Tenkaichi 3Livro preferido: O Código da VinciFilme preferido: Os miseráveisSérie predileta: American Horror StoryInstagram: JoaoFerreira004Twitter: @joaoferreirans
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