23/02/2018

Propriedade privada Extraterrestre | FALCON HEAVY - Mallu


   Atualmente o foguete mais poderoso do mundo, o Falcon Heavy, partiu da Terra com uma carga valiosa: A autopromoção da Space X. Um carro elétrico, vermelho, de 1 tonelada e pouco, com um boneco vestido de astronauta apelidado de Starman, está a caminho da órbita de Marte, "iniciando" assim uma corrida pela propriedade privada extraterrestre.


    Além da publicidade extraterrestre muito cara, a Space X provou em que ponto está a sua tecnologia para o futuro das viagens espaciais. E não se engane, ela tem concorrentes à altura. A Virgin Galactic, de Richard Branson e Blue Origin, de Jeff Benzos, apesar de possuir objetivos diferentes de Ellon Musk, estão empatados no quesito tecnologia.



    Não é surpresa que a iniciativa privada tenha ocupado esse ramo abandonado pelos governos desde que a última Apollo voltou para Terra em 1972. Mas é claro, que é mais lucrativo para os governantes, pioneiros da exploração espacial, deixar que milionários excêntricos, metidos a Tony Stark arcarem com os custos dessa empreitada. Falando francamente, ninguém fica rico lançando foguetes ou sondas na lua mais próxima. Informação é o novo petróleo, basta ver a fortuna do Google e do Facebook. Os satélites diminuíram de tamanho, impressoras 3D fazem motores de foguetes em 24 horas, foguetes são reutilizáveis, STARTUPS do mercado espacial dando consultoria sobre como vender fotos de cada pedaço do planeta para grandes corporações, fazendeiros monitorando o solo com imagens de satélite e o turismo agora é suborbital. 


   A empresa neozelandesa Rocket Labs garante que, muito em breve, qualquer universidade, pesquisador ou empresa poderá comprar um lançamento pela internet a um custo mil vezes mais baixo do que foi para lançar o Falcon Heavy. O aprimoramento do uso da Inteligência Artificial também é uma questão, porque afinal, quem vai analisar, interpretar e processar tantos dados de tantos satélites em órbita? É preciso mudar o jeito como a A.I funciona. Não é à toa que o presidente da Blue Origin é também o presidente da Amazon e que a Google promova tantas competições de quem consegue por um robô na Lua primeiro.

   Mas isso é assunto para depois. Importante reconhecer que um grande passo foi dado com o lançamento de um foguete de grande porte reutilizável, capaz de lançar sondas sem precisar de assistência gravitacional ou alinhamento planetário e que pode ser utilizado nas futuras colônias na Lua e em Marte. E considerando o tratado assinado por 103 países em 1967, em que o espaço, incluindo a Lua e outros corpos celestes não devem ser de apropriação nacional de soberania de nenhum país e que esse contrato não proíbe nenhuma empresa privada de fazer isso ... O território espacial está fadado a virar um grande parque de diversões para magnatas aventureiros. Parece até conto do Philip K. Dick. Por enquanto, vamos manter o otimismo e o balde de pipoca cheio porque essa disputa vai longe




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