Fala meu povo! O filme Truque de
Mestre, lançado em 2013, foi um grande sucesso de bilheteria, o que
contribuiu para que a sequência fosse logo confirmada. Pois bem, o momento do
segundo ato finalmente chegou, e aqui vai nossa análise sobre o mesmo.
Quase três anos depois do primeiro filme, Truque de Mestre – O segundo ato chega aos cinemas, com a missão de
fazer bonito e preencher as lacunas deixadas com o final do longa de 2013.
Mesmo com alguns tropeços, a missão principal foi cumprida.
Desta vez, o grupo “Os quatro cavaleiros” (The Four Horsemen) está
agindo nas sombras, após as suas ações que chamaram a atenção das principais
autoridades mundiais. Com a saída da personagem de Isla Fischer (Helen), entra
em cena a personagem Lula (Lizzy Caplan), uma fã do grupo de ilusionistas que
logo se junta a eles após mostrar seus talentos com truques. Agora, tudo é
diferente, pois os “criminosos” enfrentarão o maior desafio de suas vidas,
forçando-os a realizar seu maior truque até então. É a primeira vez que as
coisas parecem estar fora de controle.
Em relação ao filme de 2013, este não dá destaque ao suspense que
garantia mistério sobre as ações do grupo, mas sim aposta em uma trama mais
descontraída, com a adição de mais humor. A entrada de Caplan foi essencial
nesse processo, tendo em vista que o estilo de sua personagem contribui para
cenas que realmente arrancam risos. A adrenalina, por meio de perseguições, é
mantida neste filme. Sobre isso, vale ressaltar que desta vez, o FBI não é o
único obstáculo do grupo.
Outra diferença notada é o espaço dado para um maior desenvolvimento dos
personagens. Enquanto o primeiro Truque
de Mestre dá ênfase em cenas de perseguição, este foca no dilema do grupo
em si, incluindo sua interação como um time. Temos aqui um Dylan Rhodes (Mark
Ruffalo) enfrentando as consequências de ter uma vida dupla (ser um dos
melhores agentes do FBI e tentar liderar o grupo de ilusionistas). Apesar de
cada membro do grupo ter seus problemas mostrados, o maior destaque vai para
Dylan, tendo em vista que vemos pela primeira vez sua relação com o finado pai,
que outrora fora um mágico famoso.
Não podia esquecer do Daniel Radcliffe, famoso por interpretar Harry
Potter. Aqui, ele interpreta um empresário que “convoca” os “ Quatro
Cavaleiros” para realizar um roubo audacioso que provavelmente trará benefícios
para todos. Seu personagem, apesar de ser firme quanto à atuação, podia ter
sido melhor utilizado, principalmente após as reviravoltas, que é quando sua
importância parece ter diminuído.
Portanto, trata-se de um filme que cumpre bem sua missão de “costurar”
as falhas do primeiro filme, mas podia ser utilizado melhor. Não espere pelos
mistérios que dominaram o longa anterior inteiro, mas esteja pronto para as
maiores revelações, cujo tempo de segredo foi, no fim, o maior truque
realizado.
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João Ferreira: O João sempre foi fanático por cinema. Heróis, suspense e História são as suas maiores paixões. Sempre ligado no mundo das telonas, é responsável pela parte crítica e reviews do universo cinematográfico do NerdSpeaking, além de apontar as suas curiosas diversidades. João Ferreira também é muito bem informado sobre o universo do terror, acompanhando sempre tudo o que é de novo nele, tanto em séries quanto em filmes. Desde muito novo, assistia grandes clássicos do mundo da Nerdice, o que o influenciou bastante para ser o nerd que é hoje!Game preferido: Dragon Ball Z Budokai Tenkaichi 3Livro preferido: O Código da VinciFilme preferido: Os miseráveisSérie predileta: American Horror StoryInstagram: JoaoFerreira004Twitter: @joaoferreirans
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