Fala,
meu povo! Este é um artigo de opinião a respeito do seriado The Flash, que atualmente se encontra em
sua 2ª temporada. Aqui, falaremos sobre um detalhe que pode acabar em desastre,
se não tratado com maior cautela.
O título do artigo faz um pequeno trocadilho aos poderes do protagonista da série. No
entanto, o principal termo a ser abordado é justamente o ritmo em que as coisas
estão acontecendo no Ano Dois da série. De forma alguma quero dizer que as
coisas estão ruins. Na verdade, eu diria exatamente o contrário. É a temporada
que deixa seu público em maior parte satisfeito, tanto pela construção do
contexto quanto o desenvolvimento dos personagens.
Contudo, há uma grande preocupação nisso tudo.
Percebemos que a mitologia do herói envolve muita coisa a ser explorado, quando
paramos para ler os quadrinhos, um fato que a série tem tirado proveito. O
problema está no desenrolar desses eventos. Nessa temporada, tudo tem
acontecido de forma muito rápida, mesmo que seu contexto ainda esteja
satisfazendo os espectadores. No último episódio 20, temos um acontecimento
inesperado (Spoilers à vista!): A “morte” de Barry Allen, o alter-ego do Flash.
Obviamente, não é o fim para o velocista, tendo em vista que o material de
divulgação do episódio seguinte deixa claro que o personagem ainda está vivo.
Mesmo assim, esse fato é algo que demora bastante para acontecer nos
quadrinhos, e isso não é tudo.
Se tem uma coisa que aprendemos com a 3ª temporada
de Arrow (que se passa no mesmo
universo), é que as ideias devem ser usadas na hora certa, com o controle
apropriado. O que eu quero dizer? Que simplesmente as ideias foram jogadas em
grande número na atual temporada. O primeiro ano foi surpreendente, mesmo se
limitando a um menor número de ideias fixas. O desenvolvimento dos episódios
está bem bacana, explorando bastante o vilão Zoom, cuja identidade já foi revelada, e ao mesmo tempo dando
destaque merecido à tramas paralelas, como as jogadas do destino para Barry e
Iris, assim como a entrada de Wally West.
Este último personagem deixou claro no
episódio 20 que tem potencial para uma grande expansão (também ocorre nos
quadrinhos), e já está perto o momento em que o garoto terá que carregar um
grande peso que pode ser decisivo para o futuro da série. Resta saber se ele
realmente será capaz disso. Tendo em vista que as ideias para o ano seguinte
podem acabar escassas, caberá a ele preencher essa lacuna. Sem querer ser
pessimista, mas não há como descartar a possibilidade de seu terceiro ano cair
na piada de que “a terceira parte é sempre a pior”.
Lembramos que faltam poucas semanas para o
final dessa temporada, e fica aqui a nossa expectativa, que pode ser alterada,
dependendo do desfecho do Ano Dois. Resumidamente, as coisas precisam acontecer
de forma mais lenta e cautelosa, antes de escorregar na mesma casca de banana
que Arrow. Dessa vez, não se pode
deixar de lado tal comparação.
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