Fala, meu povo! Bem, uma das séries mais
assistidas da atualidade acaba de encerrar sua segunda temporada. Em seu Ano
Dois, The Flash mostrou um contexto
que pode agradar os fãs, mas que não pôde evitar escorregões na pista de
corrida.
Em 2014, o cientista forense que fazia
participações em Arrow ganhou sua
própria série, após se tornar o velocista que dá o título da série. Com isso, foi
dada a largada, e surgiu um universo televisivo compartilhado com dois dos mais
famosos heróis da DC. A ideia foi recebida muito bem, e tudo foi se expandindo,
até chegar ao famoso “multiverso”, cujo conceito foi apresentado nesta
temporada. Digo de passagem, que essa nova fase é bem aproveitada na nova
temporada. Onde está o problema? O ambiente poderia ter sido desenvolvido com
maior cautela e coerência, em relação aos eventos mostrados.
A 1ª temporada foi um estrondoso sucesso, e
isso se deve exatamente por saber lidar com incontáveis acontecimentos em um
dado tempo. É algo que o Ano Dois parece se preocupar menos. Tudo está
acontecendo, é o momento em que o herói chega à etapa mais difícil de sua
jornada, sendo desafiado pelo maligno Zoom
(Teddy Sears). Aliás, o grande vilão rouba a cena, sendo uma das grandes
surpresas dessa fase. Tudo seria perfeito, se ao menos o roteiro fosse mais cauteloso
com a duração de determinado arco.
Em certo ponto da série, somos apresentados à
Terra-2, um mundo alternativo, onde coisas inesperadas acontecem, bem como
novos meta-humanos sendo mandados por Zoom para matar o Flash. Foram mandados
um por um, misturando-se aos atingidos pelo acelerador de partículas da
temporada anterior. Já nos últimos episódios, é revelado que o vilão reuniu um
grande exército para destruir Central City (da Terra-1: Onde a história
principal se passa). A “galera do mal” nem tem a chance de ser grande obstáculo
para o herói, tendo em vista que são facilmente “vencidos”. É apenas um exemplo
de pequenos momentos que a temporada não soube aproveitar de forma adequada.
Outro ponto que poderia ter sido mais
aproveitado seria a presença de Patty Pivot (Shantel VanSanten). A personagem
realmente tinha uma química com Barry Allen (Grant Gustin), e pode-se dizer que
ela realmente marcou a vida do cientista. Após sua “saída”, a série retoma
questões como a ameaça de Zoom e a presença de Wally West (Keiynan Lonsdale), e
faz parecer que Patty foi apenas mais um caso na vida do Flash. Realmente, uma
pena. Sim, o Barry já tinha seu destino traçado, mas Patty foi realmente
significante em sua vida, merecendo um espaço maior na temporada. Mas, ainda há esperanças para a personagem,
tendo em vista que muita coisa irá mudar de agora em diante.
Em um artigo publicado recentemente no NerdSpeaking, citei o fato de a série,
no estágio em que se encontra, está precipitando demais as coisas. O que eu
quis dizer? Que tudo está acontecendo de forma rápida e repentina, levando até
o fim. As conseqüências se resumiriam em ideias esgotadas para a 3ª temporada.
A respeito do novo ano do velocista, fica uma lacuna a ser preenchida, tendo em
vista que as mudanças afetarão até mesmo a linha do tempo (SPOILER À VISTA).
Quem viu o último episódio, sabe que Flash, lamentando a morte do seu pai Henry
Allen (John Wesley Shipp) – que,
por sua vez, foi assassinado por Zoom na frente de Barry (Alter-ego do Flash) –
faz uma viagem no tempo, voltando ao dia em que sua mãe será assassinada pelo Flash Reverso, desta vez impedindo as
ações do vilão. Se essa última jogada foi a melhor ou a pior de toda a
série, nós só descobriremos em um provável Ano Três. A relação entre Barry e Iris; A presença de
Wally; A equipe do S.T.A.R. Labs, são coisas que serão afetadas diretamente,
tendo lá sua mudança.
As “vibrações” de Cisco Ramon (Carlos
Valdez), a presença do Harrison Wells da Terra - 2 (Tom Canavagh) também
agitaram os episódios. Cisco (Ou seria... Vibro?) desempenhou um grande papel
nesta temporada, e a tendência é só expandir. Contudo, o personagem que mais
aguardamos resultados é o Wally West. A introdução dele foi um processo lento,
mas necessário, ganhando a maior importância perto do final. Com as novas
mudanças, a presença do personagem pode ser fundamental para o andamento da
série. Aí vai um palpite: Quem sabe se a hora de West assumir o manto do
velocista está chegando?
Portanto, fica aqui nossa expectativa para o
futuro do universo compartilhado da DC na TV, já que essa pequena viagem no
tempo irá certamente mudar o rumo de todas as coisas. Foi um ano com várias
escorregadas no roteiro de The Flash,
mas a apresentação de personagens cujas ações só permitem que seus papeis sejam
expandidos fez com que a segunda temporada fosse especial. Agora, estaremos de
olho, pois a mudança está vindo!
Espalhe a ideia, comente com os amigos! Compartilhe o que é bom!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que você acha? Comenta aí!