Hey pessoas,
beleza? Aqui é o Joe e hoje eu trago mais um post do nosso clássico NS INDICA
FILMES! Desta vez, para falar sobre o mais novo filme do diretor de cinema,
teatro e opera Nicholas Hytner (The History Boys) intitulado The Lady In The
Van! Confiram.
The Lady In The Van (ou em português, A Senhora da Van ) é
um filme de drama/comédia britânico dirigido e produzido por Nicholas Hytern e
escrito por Alan Bennett, com a atuação de Maggie Smith (Srta. Mary Shepherd) e
Alex Jennings (Alan Bennett) e é na verdade filme baseado em histórias reais,
uma vez que por 15 anos uma senhora chamada Mary Shepherd – Ou simplesmente A
senhorita da van - viveu na garagem de
Allan Bennett, o escritor deste curioso filme que hoje vos indicarei.
The Lady In the Van
conta a história real de uma senhorita chamada Mary Shepherd que compartilhou a
vida, o tempo e seus hábitos excêntricos com o escritor britânico Allan Bennett
durante os anos de 1974 e 1989 (15 anos). Ela viveu grande parte de sua vida morando
dentro de uma van como uma indigente de forma precária e mal resolvida desde
que se envolveu em um acidente que causou a morte de um jovem motociclista no
início dos anos 70. Desde então, mudou-se para vários locais, como uma nômade,
nunca “estacionando” num único lugar, para não ser pega pela polícia pela morte
do motociclista que acredita ter causado.
Em uma dessas
mudanças dela, acaba chegando na rua do Sr. Alan Bennett, que por coincidência
cósmica também estava de mudanças para aquela rua. Logo que o Sr. Bennett chega
ao bairro somos introduzidos à toda a atmosfera “britânica” do filme, com seus
vizinhos ranzinzas e fofoqueiros, crianças brincando com roupas de frio com
pais acolhedores...E a senhorita da van, claro. Ela, particularmente chama
muito a atenção de Alan, que começa a protegê-la e ajudá-la como pode, por pura
curiosidade e até por encanto, até que enfim chega o dia em que ela encosta em
sua garagem permanentemente.
O filme já chama
muito a atenção a partir de sua curiosa narrativa que remete a uma crônica narrativa
bem escrita. É interessante como o diretor conseguiu mesclar os fatos da
‘aventura’ às sátiras e brincadeiras que faz ao descrever o desenrolar da
história, especialmente por se tratar de uma narração feita em forma de
“conversa mental” entre duas metades do Sr. Alan Bennett; A parte que escreve
livros e peças e a parte que vive a vida, alimentando com experiência a parte
escritora. Eles dois discutem bastante sobre como uma situação deve ser
remediada com aventura ou como ele deveria se portar em certas questões. É
muito divertido!
The Lady In The Van
é marcado pelo seu humor britânico levemente satírico, o que por vezes pode
deixar o filme um pouco irritante, fazendo com que você queira desistir, mas
isso não é o suficiente para desmerecer o filme ou abaixar as expectativas,
afinal, em grande parte do filme nos ocupamos à prestar atenção a tudo que
descobrimos sobre a Sra. Mary Shepherd e todo o paradeiro ainda não contado de
sua vida tão cheia de aventuras (e desventuras!). Com o passar do tempo, o filme começa a se
mostrar um pouco mais sério do que antes se propôs, e começa a contar toda uma
história de vida – agora já não tão cômica – da senhorita Shepherd (ou como se revela
– Margareth). Acabamos por descobrir que ela é na verdade uma antiga aprendiza
do grande pianista Alfred Cortot e até chegou a apresentar Chopin num concerto.
Um dos maiores
méritos desta obra, é a sua localização; A forma que fizeram que todo o
ambiente e cenários remetessem perfeitamente aos anos 70. A soundtrack, apesar
de demorar para se instaurar, se revela encantadora e muito tocante,
especialmente por se misturar com o plot e a vida de nossa personagem
principal. É elegante! A fotografia do filme, é sutil e não carrega nada de
especial, a não ser a demarcação do clima nublado e chuvoso do Reino Unido, que
por sinal combina muito bem com o humor do filme! Um fato interessante que vale
ser citado é que a atriz Maggie Smith na verdade já interpretou a senhorita da
van duas vezes no passado: Na produção teatral da BBC original em 1999 e na
adaptação para rádio (da BBC 4) em 2009!
Considerações Finais:
Vale muito a pena assistir.
Um relato muito bonito e fiel à história original, sucedida pelo autor da obra –
Alan Bennett, que por sinal faz uma aparição no final do filme! É divertido,
curioso, um pouco irritante (risos) e até comovente! Todas as viradas do plot,
as mudanças de pensamento e as nossas diferentes percepções de cada personagem,
que vão amadurecendo até que o filme se finde. O NerdSpeaking Indica!
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Joe: Joe é o fundador, diretor, organizador e 'âncora' do NerdSpeaking. É o cara que organiza o fluxo das postagens do blog, além de revisá-las antes de irem ao ar! Também é o editor e revisor dos conteúdos em áudio produzido pelo NS. Desde pequeno foi induzido a gostar do mundo clássico e contemporâneo do cinema, logo não tem dificuldades em assistir filmes ou jogar games "atemporais". Um amante do universo Sci-Fi, nunca perde a oportunidade de debater teorias fictícias, que tanto repercutem no cinema. Multi-útil, escreve de tudo um pouco no blog, mas dedica-se um pouco mais especialmente na parte do cinema, TV e games.
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