Hey pessoas, beleza? Aqui é o Joe e hoje o NerdSpeaking trás de volta o PARADA MUSICAL para falar sobre talvez o jogo mais sonoramente revolucionário da indústria dos games. Sim nerds! Hoje fazemos uma viagem de volta diretamente para o ano de 1994 para falar sobre DONKEY KONG COUNTRY!
É inegável o poder de imersão em ambiente, quando se trata das produções feitas pela NINTENDO no decorrer de sua história; A empresa não simplesmente produzia jogos de plataforma, viciantes pela sua jogabilidade fácil, mas ainda assim, desafiadora. Tampouco pelas aventuras bem boladas e parceladas em diferentes edições de jogos; Não. A Nintendo ia bem além disso. Porque mais que fazer tudo isso, a NINTENDO criava momentos.
Sim, momentos. Aquele sentimento in game tão forte e tão marcante que tinha o poder de ficar para sempre gravado na memória dos gamers, seja porque remete a momentos felizes da vida dele(a), seja porque a memória afetiva seja automaticamente ativada por esses jogos clássicos lá da infância, onde o mundo parece tão mais simples e tão menos difícil. Aliás, esse "tão menos difícil" é a grande prova de como esses momentos de fato existem.
Não é preciso entrar muito profundamente em fóruns ou naqueles vídeos de compilação musical do youtube para perceber que o que os fãs mais guardaram do jogo para si foi aquela memória calorosa da simplicidade da vida infantil. Donkey Kong soube criar esses momentos de forma ainda mais diferenciada que a maioria dos jogos da Nintendo; Foi através da música.
Diferentemente dos demais jogos da época, DK Country não enchia a tela de power-ups, moedinhas, extras e afins para estimular os players a continuar jogando, ou simplesmente pela mera diversão de coletar aquilo tudo e ganhar uma vida a mais; Isso não foi ao acaso. Tudo o que se constrói ao redor de DK serve para que o player tenha uma imersão total no jogo. Para que nós prestemos toda a atenção no cenário, nos movimentos e na soundtrack do jogo.
Em Donkey Kong Country a trilha sonora é tão importante quanto todo o jogo para a sua construção estética. É interessante perceber que toda a série de jogos DK parece ter dado um pequeno passo a frente do tempo, coletado informações e voltado. Percebam que na trilha é incorporado um sentimento incomum aos games da época: O efeito cinemático, que vinha a aparecer na indústria dos games talvez uma geração e meia para frente.
" Não é sobre o TEMA do jogo,
é sobre o seu TOM. "
- The Geek Critique
É verdade. The Geek Critique acerta em cheio quando avisa que não tem nada a ver com o que a história do game tem a contar, porque se assim fosse, nada teríamos para contar sobre o Donkey Kong, sendo esse um jogo sobre um gorila que faz de tudo para recuperar seu grande galardão de banas douradas roubadas por um grupo de... Répteis?! Mas é claro que não precisa ser especial, ou filosoficamente bem pensado, porque o jogo não é só isso:
Ele cria uma aura mística de melancolia e tristeza com a sua iluminação, gráficos e cenários bem fluidos, que se transformam no decorrer do jogo. Isso tudo se soma a uma linda trilha sonora, hora inspiracional, hora igualmente melancólica e triste. O incrível é que isso tudo acontece sem que você nem mesmo precise sair do estágio. É tudo de uma vez, num único mapa. A fluidez do jogo é impressionante! Por isso que o jogo é tão incrível. A estética e efeitos sonoros convergem para que se crie uma obra inesquecível e muito nostálgica. E aliás, ainda vale demais jogar, o NerdSpeaking Indica!
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