Fala, meu povo! Chegou aos cinemas o filme Wonder-Woman (Mulher-Maravilha), a
primeira adaptação live action da nossa Diana Prince para as telonas. Aliás,
não só a primeira aparição solo da Mulher-Maravilha cinemas, mas sim o primeiro
filme de uma heroína. Sendo assim, o filme se tornou um marco na produção de
filmes de super-heróis, tendo a promessa de representar o poder feminino nos
cinemas e até mesmo modificar o status
do Universo Expandido da DC. Vou dizer logo: Missão cumprida!
Para um melhor aproveitamento deste post, CLIQUE AQUI, e ouça a nossa Indicação Musical!
Em Mulher-Maravilha conhecemos a origem de Diana (a incrível Gal Gadot), princesa de Themyscira e filha da rainha Hipólita (interpretada por Connie Nielsen), mostrando toda sua vontade de ser uma brava guerreira como sua mãe foi um dia, no intuito de defender a Ilha Paraíso de ameaças que possam aparecer. Porém com a chegada inesperada do piloto Steve Trevor (Chris Pine, o Capitão Kirk da nova versão de Star Trek), tudo pode mudar. Diana acaba tendo que ir para a Velha Europa em um período de guerra, onde a personagem pretende estar na linha de frente em um combate de várias nações, lutando para que a “Grande Guerra” tenha seu fim.
Mapa de Themyscira, das clássicas histórias de 1978 da Mulher Maravilha |
Após
a aparição da heroína em Batman V
Superman: Dawn of Justice, muitos fãs ficaram na expectativa para o filme
solo da personagem, dirigido por Patty Jenkins (mais conhecida pelo filme Monster, de 2002). O interesse de
Jenkins pela heroína é algo que o espectador percebe logo que o filme começa,
explorando a personalidade de Diana e mostrando a sua “jornada da heroína”.
Todos os personagens são bem trabalhados, se desenvolvendo ao longo da história
e tendo sua importância no que representam. A forma como eram tratadas as
mulheres no início do século XX é representada com maestria por Etta Candy
(Lucy Davis); os traumas de guerra e o padrão masculino-beberrão representado por Charlie (Ewen Bremner),
entre outros. Os personagens coadjuvantes são um belo exemplo disso, já que se
não fosse por eles a missão não teria sido cumprida com êxito.
As
cenas de luta são muito bem coreografadas, e ainda que muitas delas tenham sido
reveladas nos trailers, comerciais e clipes divulgados (que tal qual os filmes da MARVEL, foram incansáveis campanhas publicitárias, com vídeos, promos e fotos), ainda tem muito mais
que não foi mostrado, fazendo a alegria de quem é fã da heroína e sempre a quis
ver em ação em seu terreno. Apesar do contexto pesado que envolve a história do
filme (as atrocidades cometidas pela Doutora Veneno e General Luddendorf que o
digam), tudo é abordado de forma bem leve, até lembrando um pouco o estilo da
Marvel, principalmente no filme do Capitão América. A trilha sonora combina
sempre com as batalhas mostradas, dando aquele gostinho ao assisti-las.
E
por falar nos vilões, talvez o único pecado do filme tenha sido a forma como
eles são vistos no fim do filme. Sim, há excelentes cenas envolvendo a sádica
Doutora Veneno (Elena Anaya, lembrando muito sua atuação em A pele que habito) e o General
Luddendorf (Danny Huston, conseguindo parecer perverso e perigoso, de forma que
represente uma das principais ameaças do filme). E o Ares não desaponta, do seu
visual à sua personalidade, protagonizando ótimas cenas de luta com a
protagonista. Mas, o que me incomodou um pouco foi a forma como o destino deles
foi tão “simples”, depois de um bom desenvolvimento de suas personalidades,
ficando a desejar um final mais digno ou que ao menos puxasse um gancho para
uma possível reaparição deles – ou de seus descendentes – em um futuro filme da
DC.
- Considerações
finais:
No
fim, Mulher-Maravilha prova que é sim
o melhor filme do Universo Expandido da DC. Se formos contar com todos os
filmes da produtora lançados desde o início, certamente The Dark Knight e Watchmen ainda estão à frente. Aqui, Jenkins mostra que abraçou um pouco da abordagem
sombria dos filmes da DC, mas também bebeu da fonte da Marvel ao abordar de
forma leve suas histórias, ainda que o contexto seja pesado. Logo, essa
combinação se mostra quase perfeita, servindo de lição para os próximos filmes
desse universo: Continuem com o tom sombrio, mas não “joguem tudo pro ar” nos
últimos minutos. Vale a pena assistir. O NerdSpeaking Indica!
- Imagens:
http://www.hdwallpapers.in/wonder_woman_2017_movie-wallpapers.html
http://www.hdwallpapers.in/2017_gal_gadot_wonder_woman-wallpapers.html
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http://thedorkreview.blogspot.com.br/2012/06/paradise-island-themyscira.html
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