31/10/2016

SESSÃO NOSTALGIA: O Massacre da Serra Elétrica - João F.


 Fala meu povo! Quando se fala de um clássico cult do terror, O Massacre da Serra Elétrica (1974) é um dos imperdíveis. Afinal, o filme de Tobe Hooper praticamente redefiniu o gênero, e há quem o tema até hoje. Como muitos da época em que foi lançado, é um filme de censura 18 anos, e isso não é a toa.



  Quem não se lembra daquele som da motosserra se aproximando da vítima? Vamos admitir, o Leatherface é um serial killer que realmente apavora. Freddy Krueger tem seu rosto queimado e sua luva de lâminas; Jason tem sua máscara de hóquei e o inseparável facão; já Leatherface tem sua máscara feita de couro humano, além da arma mortal que dá título ao filme. 


  O assassino do filme é inspirado em Ed Gein, um serial killer que cometia barbaridades semelhantes à Leatherface. Quando falamos dos filmes da franquia O Massacre da Serra Elétrica, o mais memorável é o original de 1974, que além de nos apresentar um dos maiores assassinos da história do cinema, nos mostrou um novo ângulo do terror. Mesmo não sendo o primeiro filme inspirado em Gein (Psicose de 1960, dirigido por Alfred Hitchcock também teve os atos do serial killer como base para criar seu assassino), o longa de Tobe Hooper deixou sua marca no mundo do terror.

   Não lembra da história? Vamos lá: Tudo começa quando uns amigos vão ao estado do Texas, quando o túmulo do avô de Sally (Marilyn Burns) é violado, assim como outros corpos sendo retirados, aparentemente por vandalismo. No caminho, eles dão carona à um sujeito (Edwin Neal), que após se revelar um louco, é expulso do carro (Aí nos lembramos do termo “Nunca dê carona a um estranho”). O que acontece logo depois? Eles chegam em uma fazenda local, procurando por pistas e, adivinha? Lá mora o louco que eles deram carona, incluindo sua família de canibais e assassinos. No meio deles, está Leatherface (personagem do grande Gunnar Hansen, falecido ano passado), que faz a maior parte do trabalho sujo. Sobre Edwin Neal (o louco), vocês devem conhecê-lo melhor como Lorde Zedd, o grande vilão das primeiras temporadas de Power Rangers.


  É difícil definir o que é mais marcante no filme, tendo em vista que foi bombardeado pela Igreja e banido em alguns países. Como todo filme de terror dos anos 1970 e 1980, ele traz aquela visão da final girl (tendo a garota como figura heróica ao lutar contra o assassino no final). A mocinha do filme, no caso, seria a Sally. Há um fato que faz o filme ser considerado um tanto doentio até hoje: as cenas de tortura, que fizeram história. Franquias do gênero como Halloween e Sexta-Feira 13 mostram serial killers que se resumem à perseguir e rapidamente matar suas vítimas, o que Leatherface não faz. Geralmente, ele usa sua motosserra para ferir gravemente a pessoa que está perseguindo (podendo inclusive arrancar um membro do corpo), impedindo-a de continuar correndo, em seguida prendendo sua presa em seu “covil”.


   Quem tem como base do gênero do terror os filmes “novos” pode observar que O massacre da Serra Elétrica não mostra muito sangue. Ops! Calma aí, isso não quer dizer que ele não seja um filme violento. Aliás, eu diria o contrário. Quem assistiu lembra da cena da morte do cadeirante Frank (Paul A. Partain) – irmão de Sally – pela arma de Leatherface. Trata-se de uma cena que apesar de rápida, é perturbadora, e não é a única desse tipo. Em certo ponto do filme, nossa heroína é submetida à tortura, em uma cena com todos os “irmãos” de Leatherface, incluindo o louco que pediu carona presentes na mesa. Vale lembrar que esse momento realmente é de dar agonia ao espectador. Entre essa “família” está o “veterano assassino” Vovô, o patriarca (Os fãs sabem do que estou falando)!


  Portanto, trata-se de um filme que até hoje é lembrado por muitos fãs de terror. É de dar pesadelos, sim! O som emitido pela motoserra não sai da cabeça de quem assistiu. Tobe Hooper consegue fazer o espectador se sentir perseguido pelo maníaco Leatherface. A cena abaixo (especificamente a última parte) é a mais memorável do filme, e digo isso espantosamente falando.

OBS: Trata-se de uma cena forte, portanto, não assista se tiver estômago fraco.




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