11/07/2016

Uma homenagem à Guilherme Karan


 Fala meu povo! No dia 07 de Julho de 2016, o Brasil perdeu mais uma mente brilhante. Foi a vez do ator Guilherme Karan nos deixar, aos 58 anos de idade. Ele faleceu no Rio de Janeiro, em um hospital onde estava internado havia dois anos, tratando de uma doença que carrega consigo há muito tempo. Aqui vai uma pequena homenagem do NerdSpeaking para o comediante.



  Não lembra dele pela foto de capa? Se você assistiu aos filmes da Xuxa quando criança, deve conhecer esse cara aí:


  A foto acima é do personagem Gorgom, o vilão do filme Xuxa e os duendes (2001). Apesar de o filme ter recebido críticas bem negativas, a atuação de Guilherme, já ator veterano, foi um dos destaques. Ele fez muito sucesso na TV e no cinema, principalmente nas décadas de 80 e 90. Nascido em 1957, Karan sonhava em ser ator. Chegou a cursar Arquitetura na faculdade, mas trancou o curso e passou a se dedicar à vida artística, tanto na TV quanto no teatro.

  A maior parte de seus trabalhos foi na Rede Globo, estreando em 1984 na novela “Partido Alto”, no papel de Políbio. Provavelmente seu maior destaque foi na TV Pirata, programa humorístico exibido pela emissora de 1988 a 1992, onde Karan interpretou diversos personagens, como o machista Zeca Bordoada. Foi aí que ele mostrou que veio para arrancar muitas gargalhadas do público.


  Na novela “Meu bem, Meu mal” de 1990, Guilherme Karan deu vida a Porfírio, um dos maiores sucessos da novela, criando o bordão “Divina Magda”, quando se referia à personagem de Vera Zimmerman, sua grande paixão. Passou por novelas como o remake de Pecado Capital (1998) e O Clone  (2001), até chegar ao seu último trabalho na telinha : na novela América (2005), onde interpretou o cômico Geraldito.


  Nesse mesmo período, a criançada o conhecia mais como vilão em dois filmes da Xuxa. Não é novidade escutar que o Baixo-Astral, personagem de Karan em Super Xuxa contra o Baixo Astral  (1988) era apavorante (Olhem a foto abaixo). O Gorgom de Xuxa e os duendes não foi diferente disso, apesar de sua aparência “humana”.


  A causa de sua morte foi uma doença que enfrentava desde o final de América. Trata-se da Síndrome de Machado-Joseph, que compromete a locomoção do paciente, interferindo também na comunicação por fala, no estágio grave. Por não ter mais tanto equilíbrio, o ator passou a usar uma cadeira de rodas. A doença é degenerativa, além de muito rara.
  Porém, não estamos aqui para falar da causa de sua morte. Afinal, quem o viu em cena se lembra muito bem dele atuando, e com certeza chegou a rir muito. O que nos resta são as memórias de um grande ator, e seu dom de fazer sorrir. Lembrar das melhores coisas que ele levou ao público, pois é isso que pode manter-lo vivo na nossa mente. Seu talento proporcionou muita alegria para as pessoas, e é isso que vamos guardar para sempre conosco.
  


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