06/05/2016

NS INDICA FILMES: Clube da Luta - João F.


 Quem não curte um clássico do cinema? Pois bem, hoje falaremos de um filme cujo roteiro mostra uma realidade até mesmo absurda a respeito da sociedade que nos cerca. Em Outubro de 1999, chegava aos cinemas o filme Clube da luta, cujo elenco possui um talento nato ao encarnar personagens que enfrentam os mais diversos problemas, e acabam unidos ou distintos por um motivo em comum.



 “Compramos coisas que não precisamos, com dinheiro que não temos, para impressionar pessoas que não gostamos”

A frase acima é um dos destaques do filme. Este mostra o quão consumista a sociedade pode ser, envolvendo a corrupção e também a extrema burocracia. O mundo é movido pela globalização, através do capitalismo, e isso fica claro na ousadia do longa-metragem ao abordar tais questões sociais, sem medo de mostrar a violência nua e crua. Estrelado por Edward Norton (Homens em fúria; O incrível Hulk; Birdman) e Brad Pitt (Sr e Sra Smith; Onze homens e um segredo), a história mostra um homem (Norton) que demonstra-se farto de tamanha exploração no ambiente de trabalho. Possuindo problemas como a insônia, o narrador passa a frequentar grupos de reabilitação, usando nomes diferentes. Lá, ele se dá conta dos demais problemas que os cidadãos passam, devido às injustiças do capitalismo, que basicamente sustenta o mundo contemporâneo. Certo dia, ele encontra alguém, Tyler Durden (Pitt), que o influencia a tomar medidas anarquistas para quebrar tal monotonia. O “clube da luta” surge nesse exato momento, reunindo inicialmente homens da sua cidade que, em algumas noites, lutavam entre si, colocando a raiva e angústia pra fora. No entanto, eles vão descobrir que o excesso de limites faz com que aquilo não seja a única luta que tenham pela frente.

A primeira regra é: Não falar do Clube da Luta. A segunda regra: Não falar do Clube da Luta.

Se você achava que, devido ao título, este não passava de um Quebrando Regras para adultos, engana-se completamente. O aclamado filme de 1999 mostra uma realidade que muitos de nós não enxergamos: A exploração do trabalhador. Para que o mundo atual funcione, a burguesia abusa de capitalismo e burocracia, representados pelas grandes corporações. O narrador representa alguém que está cansado da rotina e das injustiças de sua rotina, passando então a participar do “Clube da luta”, comandado por Durden, onde os demais membros também são vítimas de tamanhas injustiças. Edward Norton soube trabalhar muito bem seu personagem, assim como Brad Pitt, que acaba roubando a cena, com seu Tyler Durden.

 A respeito da censura, o filme possui cenas de intenso consumo de drogas ilícitas, além de insinuação sexual, nudez, e a violência excessiva, justificando a sua classificação indicativa para maiores de 18 anos. Além disso, as teorias da conspiração presentes são provenientes de um alto intelecto, um fato que também pode ser visto na série do canal SPACE, Mr. Robot, que recomendo para todo fã do longa de 1999. Com aspectos um tanto surreais, o filme entrou na lista dos meus favoritos, por seu método arriscado e brilhante de mostrar a perplexidade de sujeitos com o mundo que os cerca.  Talvez seja essa a razão que fez do filme um clássico imperdível para todos os amantes do mundo cinematográfico.

 Portanto, o filme ao qual me refiro é um tanto diferente dos demais sugeridos em postagens anteriores. A crítica social contida no filme foi forte o suficiente para trabalhar sua filosofia em diversos veículos de comunicação. Vale ressaltar que o material trata de um conteúdo que até então não havia sido explorado por filmes anteriores do gênero, que foi o fato de trabalhar a reação de pessoas comuns diante da opressão do mundo contemporâneo, mostrando suas ações de repudio a tamanha injustiça. Todo nerd deve assistir a esse filme. UM SOCO NA CARA DA SOCIEDADE!


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