Quem não curte um
clássico do cinema? Pois bem, hoje falaremos de um filme cujo roteiro mostra
uma realidade até mesmo absurda a respeito da sociedade que nos cerca. Em
Outubro de 1999, chegava aos cinemas o filme Clube da luta, cujo elenco possui um talento nato ao encarnar
personagens que enfrentam os mais diversos problemas, e acabam unidos ou
distintos por um motivo em comum.
“Compramos
coisas que não precisamos, com dinheiro que não temos, para impressionar
pessoas que não gostamos”
A frase acima é um dos destaques
do filme. Este mostra o quão consumista a sociedade pode ser, envolvendo a
corrupção e também a extrema burocracia. O mundo é movido pela globalização,
através do capitalismo, e isso fica claro na ousadia do longa-metragem ao
abordar tais questões sociais, sem medo de mostrar a violência nua e crua.
Estrelado por Edward Norton (Homens em
fúria; O incrível Hulk; Birdman) e Brad Pitt (Sr
e Sra Smith; Onze homens e um segredo), a história mostra um homem (Norton)
que demonstra-se farto de tamanha exploração no ambiente de trabalho. Possuindo
problemas como a insônia, o narrador passa a frequentar grupos de reabilitação,
usando nomes diferentes. Lá, ele se dá conta dos demais problemas que os cidadãos
passam, devido às injustiças do capitalismo, que basicamente sustenta o mundo
contemporâneo. Certo dia, ele encontra alguém, Tyler Durden (Pitt), que o
influencia a tomar medidas anarquistas para quebrar tal monotonia. O “clube da
luta” surge nesse exato momento, reunindo inicialmente homens da sua cidade
que, em algumas noites, lutavam entre si, colocando a raiva e angústia pra
fora. No entanto, eles vão descobrir que o excesso de limites faz com que
aquilo não seja a única luta que tenham pela frente.
A primeira regra é: Não falar do Clube da Luta. A segunda regra: Não
falar do Clube da Luta.
Se você achava que, devido ao
título, este não passava de um Quebrando
Regras para adultos, engana-se completamente. O aclamado filme de 1999
mostra uma realidade que muitos de nós não enxergamos: A exploração do
trabalhador. Para que o mundo atual funcione, a burguesia abusa de capitalismo
e burocracia, representados pelas grandes corporações. O narrador representa
alguém que está cansado da rotina e das injustiças de sua rotina, passando
então a participar do “Clube da luta”, comandado por Durden, onde os demais
membros também são vítimas de tamanhas injustiças. Edward Norton soube
trabalhar muito bem seu personagem, assim como Brad Pitt, que acaba roubando a
cena, com seu Tyler Durden.
A respeito da censura, o filme possui cenas de
intenso consumo de drogas ilícitas, além de insinuação sexual, nudez, e a
violência excessiva, justificando a sua classificação indicativa para maiores de 18 anos. Além
disso, as teorias da conspiração presentes são provenientes de um alto
intelecto, um fato que também pode ser visto na série do canal SPACE, Mr. Robot, que recomendo para todo fã do
longa de 1999. Com aspectos um tanto surreais, o filme entrou na lista dos meus
favoritos, por seu método arriscado e brilhante de mostrar a perplexidade de
sujeitos com o mundo que os cerca.
Talvez seja essa a razão que fez do filme um clássico imperdível para
todos os amantes do mundo cinematográfico.
Portanto, o filme ao qual me refiro é um tanto
diferente dos demais sugeridos em postagens anteriores. A crítica social
contida no filme foi forte o suficiente para trabalhar sua filosofia em
diversos veículos de comunicação. Vale ressaltar que o material trata de um
conteúdo que até então não havia sido explorado por filmes anteriores do gênero,
que foi o fato de trabalhar a reação de pessoas comuns diante da opressão do
mundo contemporâneo, mostrando suas ações de repudio a tamanha injustiça. Todo
nerd deve assistir a esse filme. UM SOCO
NA CARA DA SOCIEDADE!
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