Salve, salve! Hoje, estamos mais uma vez com
uma indicação de filme para relaxar e curtir. O longa-metragem da vez é
brasileiro, e não envolve uma trama de super-heróis ou algo do gênero, mas sim
uma história de romance, com um toque extremamente realista. Era uma vez no Rio de Janeiro (ou,
simplesmente Era uma vez...) é um dos
poucos do gênero a mostrar uma realidade sem cair em muitos clichês.
O filme foi lançado no finalzinho de 2008,
sendo dirigido por Bento Silveira (O mesmo que emocionou todos com o filme 2 filhos de Francisco). O elenco não
deixa nada à desejar, muito pelo contrário. Thiago Martins, que na época era
novato no mundo cinematográfico, é Dé,
um cara criado pela mãe, nas favelas do Rio de Janeiro – mais precisamente, o Morro do Cantagalo. Vitória Frate
interpreta Nina, uma jovem de classe
alta, criada pelo pai, Evandro. A moça acaba de se mudar para um prédio
localizado na beira da praia de Ipanema; Dé sempre a vê na varanda, através da
janela do quiosque onde trabalha.
Seus caminhos acabam se cruzando, após
algumas tentativas do rapaz em conquistá-la. Temos aqui aquele romance clichê,
no maior estilo Romeu&Julieta.
Mas, se é uma coisa repetitiva, o que o faz tão especial entre tantos do
gênero? Simplesmente a adaptação para a nossa realidade. Enquanto Dé enfrenta
seu cotidiano em um local onde só morre inocente e o crime organizado “toca o
terror”, Nina enfrenta o preconceito do pai contra a classe baixa do namorado.
As atuações são impecáveis, sem dúvida
alguma. Thiago Martins, Vitória Frate e Rocco Pitanga são os maiores destaques.
Pitanga interpreta Carlão, o irmão do personagem de Thiago Martins. O cara foi
preso inocente, após uma “mancada” de Dé, quando este ainda era criança. Quando
sai da prisão, o personagem sofre uma drástica mudança de personalidade. O
filme é dividido em duas fases. Na primeira, temos uma passagem pelo passado do
protagonista Dé, em uma realidade violenta da favela onde mora (destacando a
morte de seu irmão do meio, Beto, que foi assassinado na sua frente) à
construção de um relacionamento com Nina; Na segunda, são destacados os
obstáculos que os impedem de ficarem juntos.
O clichê dessa fase dois é salvo pelo
desenvolvimento do personagem Carlão, que utiliza métodos brutais para “tomar o
morro” dos bandidos locais. Vale ressaltar que ele era totalmente contra agir
violentamente diante da injustiça, porém, quando acaba na prisão, ele se dá
conta do desespero para sair dali, bem como desenvolve uma visão irregular de
acabar com a “tirania” do Cantagalo. Isso acaba afetando até mesmo a relação de
Dé com Nina, que usam métodos desesperados para ficar juntos.
Portanto, trata-se de um filme que pode vir
a se tornar clichê em algumas partes, mas que foi mestre em adaptar tal tipo de
romance em nossa realidade. Não se trata de um filme família, tendo em vista
que ele possui cenas fortes, mas sim mais voltado para ver com o (a) companheiro
(a), assim como para aqueles que curtem filmes brasileiros, ou simplesmente
quando estiver com vontade de chorar (haha). O NerdSpeaking recomenda!
Espalhe a ideia, comente com os amigos! Compartilhe o que é bom!
Twitter: @oNerdSpeaking
Instagram: NerdSpeaking
SoundCloud: Nerd-Speaking
Facebook: NerdSpeaking
E-mail: nerdspeaking@gmail.com
João Ferreira: O João sempre foi fanático por cinema. Heróis, suspense e História são as suas maiores paixões. Sempre ligado no mundo das telonas, é responsável pela parte crítica e reviews do universo cinematográfico do NerdSpeaking, além de apontar as suas curiosas diversidades. João Ferreira também é muito bem informado sobre o universo do terror, acompanhando sempre tudo o que é de novo nele, tanto em séries quanto em filmes. Desde muito novo, assistia grandes clássicos do mundo da Nerdice, o que o influenciou bastante para ser o nerd que é hoje!Game preferido: Dragon Ball Z Budokai Tenkaichi 3Livro preferido: O Código da VinciFilme preferido: Os miseráveisSérie predileta: Game of ThronesInstagram: JoaoFerreira004Twitter: @joaoferreirans
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que você acha? Comenta aí!