Hey pessoas, beleza? Aqui é o Joe e hoje eu trago para vocês
mais um NS INDICA: FILMES! Desta vez, venho falar sobre um filme muito bonito
que assisti recentemente intitulado Room (ou em português, O Quarto de Jack).
Se você ainda não assistiu, CUIDADO! Contém alguns Spoilers que podem
comprometer parcialmente a sua experiência com o filme, mas se você já
assistiu, fique a vontade para relembrar do filme, que traz um tema sério somado
a uma história muito bonita.
Room, ou O Quarto de Jack é um filme independente baseado no
livro de mesmo nome que mistura drama e ficção. Foi dirigido por Lenny
Abrahamson (mesmo diretor de Frank) e escrito por Emma Donoghue, sendo lançado
no ano de 2015. O filme traz em seu cast Brie Larson, Jacob Tremblay, Joan
Allen, Sean Bridgers e William Macy, que no desenrolar da história se provam
verdadeiros mestres da atuação, dando destaque especialmente ao ator mirim
Jacob Tremblay, que seduz o público desde suas primeiras falas, deixando bem
claro o teor sério do filme com tons infantis da linguagem do menino Jack.
Eis
o plot:
Logo na primeira sequência do filme somos apresentados ao
quarto onde Joy (Brie Larson) e seu filho Jack (Jacob Tremblay) moram, e
começamos a entender desde ali a situação em que vivem e todo o cenário
claustrofóbico que se encontram. Desde o momento em que o filme começa a
desenrolar, surgem várias perguntas em nossas cabeças, como “o que houve?”
“porque estão ali?” “Porque não saem?”, perguntas estas que são respondidas
muitas vezes nas narrações do menino, que começa desde os primeiros takes do
filme, e por a narração ser do menino, já meio que nos é deixado claro que a
perspectiva do filme girará em torno da visão do garoto.
Joy é uma jovem de
24 anos. Desde os 17 vive encarcerada neste quarto apertado onde teve seu filho
Jack, nascido dois anos depois dela ter sido presa. Eles dividem o pequeno
espaço desde então, convivendo e compartilhando tudo o que têm. Jack acaba de
completar 5 anos, e nem sabe que existe um mundo lá fora, pois nunca saiu. Ele
acredita numa realidade distorcida, criada por sua mãe, que tenta o defender de
sua realidade.
Jack e Joy tem um relacionamento relativamente
feliz, apesar de Joy se apresentar em várias passagens bastante deprimida,
devido à condição que vive com o seu filho, onde é estuprada como moeda de
troca, já que é a única forma de receber alimentação, luz e demais itens de
sobrevivência. É um cenário
traumatizante para qualquer criança que tenha vivido numa sociedade (o que não
é o caso de Jack) e por isso, o explica que o homem que a estupra chama-se
velho Nick, que é um mágico que consegue viajar por entre os mundos da TV,
trazendo “presentes” todos os domingos para eles, como roupas, comida,
brinquedos... Mas tem uma regra; enquanto o velho Nick estiver no quarto, Jack
tem que dormir no guarda-roupa (motivos óbvios impostos pela mãe).
Porque assistir ao
Quarto de Jack?
Um dos pontos mais bacanas do filme é a narração de Jack,
que retrata muito bem a sua visão pitoresca do seu espaço, o mundo em que vive.
É nas narrações de Jack que nos é descrito o cotidiano deles, mesmo que
distorcido pela sua mente infantil. O filme é cheio de cenas assim,
especialmente em sua primeira metade, onde ficamos muito mais tempo com mãe e
filho. Em uma dessas “passagens infantis”, que explica o seu conhecimento
terrestre, onde explica para nós que o mundo é o quarto e que do lado de fora
do quarto é o espaço. Essa análise de espaço só torna o filme mais interessante,
uma vez que nos dá um ponto de vista curioso de tal situação, que nos remete à infância.
É um filme muito bem
feito (com plotwists e tudo mais! xD), que através de uma ficção passa uma
situação tão real quanto chocante de algo que, infelizmente, tem se tornado
cada vez mais comum em nosso mundo atual. A mensagem do filme é muito tocante,
que somada a uma bela fotografia (que inclui luz natural, para aqueles que
gostam desses detalhes técnicos) e uma sonorização leve, tornam o filme
agradável e memorável. O filme é impactante, sobretudo por mostras lados que
geralmente nem são explorados, quando em se tratando de filmes que têm temas
similares. A narração, o entrosamento dos personagens, a evolução da crença de
Jack, e toda a tensão do “O que vem depois?” só deixam o filme ainda mais
cativante. Quem o assistir, não será o mesmo. Recomendo fortemente! O
NerdSpeaking Indica!
“... Existe o Quarto, depois o espaço, com
todos os mundos da TV, depois o céu... Monstros são muito grandes para serem
reais, o mar também. As pessoas da TV são achatadas e feitas de cores, mas eu e
você somos reais...O velho Nick? Eu não sei se ele é real...Talvez metade...”
“Eles são reais?”
“Sim,
eles são.”
Espalhe a ideia, comente com os amigos! Compartilhe o que é bom!
Twitter: @oNerdSpeaking
Instagram: NerdSpeaking
SoundCloud: Nerd-Speaking
Facebook: NerdSpeaking
E-mail: nerdspeaking@gmail.com
Joe: Joe é o fundador, diretor, organizador e 'âncora' do NerdSpeaking. É o cara que organiza o fluxo das postagens do blog, além de revisá-las antes de irem ao ar! Também é o editor e revisor dos conteúdos em áudio produzido pelo NS. Desde pequeno foi induzido a gostar do mundo clássico e contemporâneo do cinema, logo não tem dificuldades em assistir filmes ou jogar games "atemporais". Um amante do universo Sci-Fi, nunca perde a oportunidade de debater teorias fictícias, que tanto repercutem no cinema. Multi-útil, escreve de tudo um pouco no blog, mas dedica-se um pouco mais especialmente na parte do cinema, TV e games.
palavras-chave: - Nerd - Mochileiro - Cinema - RPG - HQs - Áudio - Música - Café - blogueiro - editor - Séries - Games - Boardgames - Livros
Game preferido: Alien: Isolation
Livro preferido: Os Últimos dias de Krypton
Filme preferido: Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Série Predileta: Revolution
Twitter: @Joegrafia
Instagram: Joegrafia
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que você acha? Comenta aí!