Apesar do atraso, hoje o NerdSpeaking traz o review do filme Quarteto Fantástico, Review este escrito por João Ferreira! Confiram!
As recepções dos dois filmes originais do Fantastic Four foram mistas ou negativas, provavelmente devido ao seu baixo orçamento, limitando o uso da tecnologia. Hoje, dez anos após o lançamento do longa-metragem estrelado por Ioan Grudfford e Jessica Alba, chega aos cinemas uma nova versão que, desde o anúncio de sua pré-produção, tem deixado muitos fãs com uma pulga atrás da orelha. Agora, com a estreia, muitos puderam tirar suas conclusões a respeito da nova versão da equipe da Marvel. Assisti ao filme e estou aqui para passar as minhas impressões sobre o mesmo.
As recepções dos dois filmes originais do Fantastic Four foram mistas ou negativas, provavelmente devido ao seu baixo orçamento, limitando o uso da tecnologia. Hoje, dez anos após o lançamento do longa-metragem estrelado por Ioan Grudfford e Jessica Alba, chega aos cinemas uma nova versão que, desde o anúncio de sua pré-produção, tem deixado muitos fãs com uma pulga atrás da orelha. Agora, com a estreia, muitos puderam tirar suas conclusões a respeito da nova versão da equipe da Marvel. Assisti ao filme e estou aqui para passar as minhas impressões sobre o mesmo.
A nova produção de Josh Trank (Poder sem
limites) é baseada na versão Ultimate das HQs do Quarteto Fantástico, e carrega
consigo um enredo completamente diferente dos originais dirigidos por Tim Story.
Desta vez, não há viagem espacial, mas sim investimentos em um grande avanço
científico: o teletransporte. Tal fato permite que indivíduos sejam
teletransportados para outra dimensão, semelhante à Terra no início de sua
formação. É o experimento responsável por dar poderes ao quarteto, e através de
uma nova jogada. Tiro meu chapéu nesse momento, pois a repetição da mesma
viagem ao espaço tradicional seria algo monótono. A tecnologia moderna permite
ir muito além, e viagens ao espaço já fizeram muita história. Agora, é hora de
um novo capítulo na história. Ao menos, é isso que o filme mostra.
Mas, não se engane! O filme possui uma série
de erros no roteiro que não passam despercebidos pelos fãs da primeira família
de super-heróis da Marvel Comics. Em alguns momentos, me perguntei se estava
assistindo a um filme de super-heróis, ou uma simples ficção científica. Tudo
se resume em um aspecto: Inutilidade. O maior defeito da FOX nesse aspecto foi
dar maior valor ao tom de ficção e um toque de horror do que no próprio
heroísmo que é uma das marcas registradas do grupo. Outro ponto que quase fez o
filme ser engolido por um buraco negro, foi o mal aproveitamento do vilão Dr.
Destino, interpretado desta vez por Toby Kebbel, de O APRENDIZ DE FEITICEIRO.
Como Victor Von Doom (Graças aos Deuses, mantiveram o nome original), o ator
vai bem, assim como o resto do elenco. Mas, quando este se transforma no seu
alter-ego, nem parece ser um dos maiores vilões que a Marvel teve até agora. O
visual do cara o faz parecer uma mistura de Homem de Lata e C-3PO. E, quando se
pensa que não podia ser pior, Doom põe um manto vergonhoso, em comparação com a
vestimenta clássica do Dr. Destino dos quadrinhos. Esta, por sua vez, é uma
grande mistura de tecnologia avançada com aspectos medievais, sendo o manto
verde o maior exemplo disso.
Voltando ao enredo, o filme tem poucas cenas de ação, e são curtas. Quando se pensa que um grand finale com um vilão como Destino será longo e irá se estender, tudo acaba num piscar de olhos. Por sinal, me lembra um pouco o final de TRON – O LEGADO (2010), com um desfecho óbvio. Além disso, é somente nesse último ato que os nossos heróis finalmente se unem, finalmente. Depois de mais de 1 hora de filme focada mais na teoria das coisas, é hora da prática. No entanto, tudo se perde em clichês no momento da luta, sendo previsível o que irá acontecer. Um fato que incomoda, é a tentativa da FOX de tentar consertar as coisas nas últimas cenas. O que não foi resolvido em mais da metade do filme, obviamente não será resolvido com uma única luta no estilo Power Rangers.
Porém, o filme também tem o seu lado bom. O
elenco vai bem nas suas atuações, em especial o quarteto principal. Miles
Teller é o que mais se destaca, já que o filme se passa no ponto de vista do
ator, que já participou da comédia PROJETO X (2011). A construção da amizade de
Reed Richards (Teller) com Ben Grimm durante a infância, ocupa uma boa parte
mas, ainda assim, são bons momentos. A primeira tentativa de experimentar o
teleportador, assim como outras, acaba em problemas. Desta vez, Reed e Ben
(Jamie Bell) são retratados como estudantes do ensino médio que desenvolvem um
protótipo do teleportador, chamando a atenção do Dr. Franklin Storm (Reg E.
Cartley), que está prestes a testar tal tecnologia avançada. É aí que entram em
cena os irmãos Storm (Johnny e Susan), interpretados respectivamente por
Michael B. Jordan e Kate Mara, e a “aventura” começa. Além disso, outro ponto
positivo é o visual do Coisa, alter-ego de Ben Grimm. Temos aqui algo muito
diferente de uma roupa de borracha usada por Michael Chilklis dez anos atrás. É
um dos exemplos do bom uso da tecnologia moderna, e é mais fiel ao seu primeiro
visual, nas HQs.
Portanto,encerro esta review sugerindo que não criem altas expectativas
para o filme. Não é ruim, mas tem lá os seus momentos decepcionantes. É um
filme introdutório, feito para se ter uma continuação, e é nesta que não se
deve repetir os mesmos erros do antecessor. Entre os filmes de heróis lançados
este ano, este é o que mais deixa a desejar, como já era esperado pela maioria
dos fãs das histórias do Quarteto Fantástico.
Nota: 5,5 (Regular)
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